Maia veta viagens de deputados na semana em que denúncia será votada

Objetivo do presidente da Câmara é garantir quórum alto no plenário

© Marcelo Camargo/Agência Brasil

Política Estratégia 03/10/17 POR Notícias Ao Minuto

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, disse na última quinta-feira (28) que a votação da denúncia contra o presidente Michel Temer, no plenário da Casa, deve ocorrer até o dia 23 de outubro. “Acho que até o dia 22, 23, ela vai estar votada com certeza”, afirmou.

PUB

Para garantir um quórum alto, ele informou, nessa segunda-feira (2), que não irá liberar nenhum deputado para viajar ao exterior, em missão oficial, durante este período.

"Já avisei à assessoria internacional que não libere nenhum parlamentar para viagem naquela semana [do dia 23], para que a gente tenha o maior número possível de deputados e deputadas, e que todos possam votar a denúncia”, afirmou Maia.

+ Para barrar denúncia, Temer se reúne com 42 deputados nesta terça-feira

De acordo com informações do portal G1, até ontem, sete parlamentares já haviam pedido autorização à Casa para se ausentar das votações em plenário, a fim de participar de eventos fora do país.

Michel Temer foi denunciado, pela Procuradoria-Geral da República (PGR), por obstrução da Justiça e organização criminosa. A denúncia já se encontra na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Os membros do colegiado devem votar contra ou a favor da ação, antes de ela seguir para análise dos deputados.

A votação em plenário é a última etapa da tramitação na Câmara. Se os parlamentares decidirem pelo prosseguimento da investigação, caberá ao Supremo Tribunal Federal (STF) instaurar o processo judicial. Do contrário, o caso é arquivado e só pode ser julgado após o fim do mandato do presidente.

Para a denúncia ter prosseguimento, são necessários pelo menos 342 votos a favor, o equivalente a três quintos dos 513 deputados.

Além de Temer, são acusados pelos mesmos crimes os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral), além de outras seis pessoas sem foro privilegiado: o empresário Joesley Batista, um dos donos do grupo J&F, e o executivo Ricardo Saud, e os ex-deputados do PMDB Eduardo Cunha, Henrique Alves, Geddel Vieira Lima e Rodrigo Rocha Loures.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

politica Polícia Federal Há 23 Horas

Bolsonaro pode ser preso por plano de golpe? Entenda

fama Harry e Meghan Markle Há 14 Horas

Harry e Meghan Markle deram início ao divórcio? O que se sabe até agora

fama MAIDÊ-MAHL Há 23 Horas

Polícia encerra inquérito sobre Maidê Mahl; atriz continua internada

justica Itaúna Há 23 Horas

Homem branco oferece R$ 10 para agredir homem negro com cintadas em MG

economia Carrefour Há 21 Horas

Se não serve ao francês, não vai servir aos brasileiros, diz Fávaro, sobre decisão do Carrefour

economia LEILÃO-RECEITA Há 21 Horas

Leilão da Receita tem iPhones 14 Pro Max por R$ 800 e lote com R$ 2 milhões em relógios

fama LUAN-SANTANA Há 23 Horas

Luan Santana e Jade Magalhães revelam nome da filha e planejam casamento

brasil São Paulo Há 23 Horas

Menina de 6 anos é atropelada e arrastada por carro em SP; condutor fugiu

politica Investigação Há 15 Horas

Bolsonaro liderou, e Braga Netto foi principal arquiteto do golpe, diz PF

mundo País de Gales Há 22 Horas

Jovem milionário mata o melhor amigo em ataque planejado no Reino Unido