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Policiais militares que fazem a segurança particular de moradores da Cidade Jardim, bairro nobre na Zona Sul de São Paulo, são suspeitos de ofender, agredir e ameaçar de morte travestis que se prostituem em frente às mansões da região. A Polícia Civil está investigando o caso.
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Como explica o "G1", 24 travestis acusam oito PMs de usarem violência para eliminar a prostituição das imediações do Jockey Club. Eles estariam recebendo até R$ 5 mil por mês pelo trabalho. Vale mencionar que prostituição não é crime.
As travestis contaram à Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) que os PMs sem farda vêm agredindo o grupo com socos, chutes e armas. Segundo elas, os seguranças atiram balas de borracha nas costas e nas nádegas delas, além de usarem bombas de efeito moral.
Como agentes da PM são proibidos de fazer "bicos" mesmo nas folgas, o caso também está sendo apurado na esfera administrativa pela Corregedoria da Polícia Militar (PM).
As vítimas alegam que, além de ilegal e violenta, a ação dos seguranças é higieniesta e transfóbica, pois contribuem para aumentar o preconceito em relação às travestis.