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O Prêmio Nobel de Literatura de 2017 será divulgado nesta quinta-feira (5), por volta das 8h, no horário de Brasília, pela Academia Sueca. Um dia antes do anúncio, "chovem" apostas sobre quem levará o título.
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Há, inclusive, um brasileiro na lista: Carlos Nejar, ocupante da cadeira número 4 da Academia Brasileira de Letras (ABL). "É um dos 37 maiores poetas vivos do mundo”, afirmou o presidente da ABL, José Carlos Gentili.
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Nejar, também chamado de "o poeta do pampa brasileiro", destaca-se pela riqueza de vocabulário e pela utilização das aliterações, que tornam seus versos musicais. Lançou seu primeiro livro, Sélesis, em 1960. Como tradutor, traduziu autores como Pablo Neruda.
Passeando pelo mundo, surgem nomes que vão desde Haruki Murakami, há anos na lista, mas que, de novo, não deve levar.
Há ainda a canadense Margaret Atwood, a britânica Hillary Mantel, a polonesa Olga Tokarczuk e a indiana Arundhati Roy. Sim, as mulheres estão com tudo este ano e muitos apostam que o prêmio vá para um nome feminino, embalado pelas discussões sobre igualdade de gênero. Em 115 anos, apenas 13 mulheres receberam o prêmio Nobel de Literatura.
Certo mesmo é que, depois da escolha de Bob Dylan, no ano passado, dificilmente um americano seja eleito. Em compensação, o queniano Ngugi Wa Thiong’o surge como favorito. Ele teve que viver no exílio de seu país natal, por lutar por direitos civis, e isso sempre conta pontos para a academia. Além disso, um escritor africano negro não leva o Nobel desde 1986.
Mas ainda tem o sírio Adonis, pseudônimo adotado por Ali Ahmad Said Esber, considerado o maior nome da poesia árabe moderna; o norueguês Dag Solstad; e o australiano Gerald Murnane.
Para o vencedor, além de todo o reconhecimento, é destinada uma bonificação de 9 milhões de coroas (cerca de R$ 3.537.900). É aguardar para ver.