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Este mês é comemorado o Outubro Rosa, campanha criada com o objetivo de conscientizar a população sobre a prevenção e controle do câncer de mama, tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil e responsável por 28% dos casos novos a cada ano, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Além disso, estima-se também que mais de 57 mil brasileiras tenham sofrido com o câncer de mama no último ano.
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Segundo o cirurgião plástico e membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Dr. Marcelo Olivan, o tratamento desse tipo de câncer tem como objetivo curar a paciente da doença e, também, preservar ao máximo o órgão acometido pelo tumor. Além disso, a cirurgia é capaz de ressecar desde uma parte da mama até a mama inteira, dependendo de diversos fatores como: tamanho da mama, tamanho do tumor e o momento do diagnóstico, que pode ser precoce ou não.
“Em ambos os casos, e em especial no caso da mastectomia, que é a ressecção completa da mama, é possível fazer a cirurgia de reconstrução da mama para garantir à paciente um aspecto físico mais próximo da anatomia corporal completa”, completa o cirurgião plástico.
O especialista ainda explica que a reconstrução pode ocorrer de três maneiras:
- Reconstrução a partir de tecidos remanescentes: quando apenas uma parte da mama é retirada;
- Reconstrução a partir de materiais do próprio corpo (materiais autógeno): quando é necessária a retirada total da mama. Geralmente são utilizados tecidos do abdômen;
- Reconstrução a partir de expansores e/ou próteses de silicone (materiais heterólogos): também quando for necessário a retirada da mama por completo.
“O câncer de mama sempre deve ser tratado por uma equipe multidisciplinar de médicos:oncologista;radioterapêuta;cirurgião plástico; mastologista; fisioterapêuta; enfermermeiros entre outros. Especialistas de diversas áreas se reúnem para definir o melhor tratamento em cada caso. Além disso, é necessária avaliação médica para saber se a paciente está apta para a reconstrução mamária imediata ou se no seu caso é melhor uma reconstrução mamária tardia”, finaliza o médico.