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"É a primeira vez que vou defender um título mundial. Sinto uma responsabilidade a mais, mas não deixo isso virar pressão. Não falo: 'Nossa, eu tenho de ir lá e tenho de ir bem'. Sei que é importante eu ir bem, mas não tenho de me cobrar além do que eu já me cobro. Se não, fica um peso muito grande nas costas", comentou Duda.
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No ano passado, o atleta da equipe da BM&FBOVESPA foi quinto colocado no Mundial de Moscou e conquistou o índice para o Mundial Indoor ao vencer o Troféu Brasil, em junho, com 8,31cm. É mais do que os 8,23cm que lhe deram a medalha de ouro no Mundial de Istambul, em 2012.
Duda está começando agora a fase forte de preparação. Como na pista indoor não há auxílio de vento, ele precisa de mais velocidade de corrida. "O volume de treino está grande, totalmente voltado para Sopot. Já comecei a saltar, mas só de marca curta, com até nove passos de corrida. Por enquanto, estou fazendo mais a parte de saída da tábua. Só vou começar mesmo a fechar o salto, a dar o salto completo, daqui a uma semana, mais ou menos", explica.
Duda e seu técnico Aristides Junqueira, o Tide, seguem para o Centro de Alto Rendimento do Jamor, em Lisboa (Portugal), no início de fevereiro. Por enquanto, o saltador tem presença confirmada no British Athletics Grand Prix, na Inglaterra, no dia 15. "Mas ainda estou tentando encaixá-lo em mais uma ou duas competições de preparação para o Mundial. Então, a ideia é ficar treinando em Lisboa, viajar para competir, voltar para Lisboa e depois ir direto para Sopot. Só voltamos para o Brasil depois do Mundial", diz o treinador.