© Remo Casilli/Reuters
O diretor-presidente da TIM Brasil, Stefano De Angelis, afirmou na quarta-feira (4) que as trocas no comando da matriz na Itália podem representar um "impulso" para as atividades da operadora.
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Recentemente, grupo francês Vivendi, principal acionista da TIM italiana, com 23,94% de participação, passou a exercer de fato o controle da empresa, mas, na visão de De Angelis, isso não deve causar mudanças no Brasil.
"Absolutamente, não. Esse pode ser até um impulso maior para o crescimento da TIM, como a gente quer fazer", declarou o executivo, durante uma coletiva de imprensa no Futurecom 2017, feira de telecomunicações que acontece em São Paulo (SP).
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Além disso, De Angelis elogiou a nomeação de Amos Genish, fundador da GVT e ex-presidente da Telefônica Brasil, para comandar o grupo TIM na Itália. "Ter na Itália um especialista em Brasil como o Amos Genish é um benefício. Explicar o que acontece em um país que fica a 12 mil quilômetros é complicado, e ter uma pessoa que o conhece até melhor facilita muito", disse.
O diretor-presidente também foi perguntado sobre a situação da Oi e afirmou que, antes de discutir qualquer hipótese, é preciso aguardar o desenrolar do processo de recuperação judicial enfrentado pela operadora, que soma R$ 65 bilhões em dívidas. "Esse é um tema que a gente vê que não vai se resolver antes de três, quatro meses. É um tema de 2018", declarou. (ANSA)