© REUTERS/Marco Bello
Protagonista de uma polêmica com o companheiro de clube Neymar, o atacante uruguaio Cavani, que decide a vaga de seu país na Copa da Rússia, nesta terça, contra a Bolívia, afirmou que, sim, ele e o brasileiro tiveram um um atrito no clube PSG. Mas garantiu que tudo já é passado.
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“Falei com ele, conversei e disse o que eu pensava. Mas são coisas que ficam no vestiário. Não vou sair falando o que conversamos. Vamos focar no futebol. A única coisa que desejo é que cada um que chegue à minha equipe com o objetivo de ajudar o grupo. O outro, o individual, virá como consequência”, disse Cavani, em entrevista ao jornal uruguaio Ovación.
Cavani agora tem um desejo para Neymar: que ele se torne o melhor do mundo.
“Se o grupo se sai bem, quer dizer que todos funcionamos bem. E se temos o melhor do mundo, para mim é um prazer. É como eu disse em várias oportunidades. Eu quero que ele seja o Bola de Ouro, porque se é o melhor é porque vai fazer muitos gols e nos vai levar a ganhar títulos. E eu quero ganhar títulos. Isso é que o me interessa”, afirmou.
Para concluir, o uruguaio afirmo que a amizade com companheiros não precisa ser total:
“Para mim, jogar com grandes jogadores é um prazer, sinceramente. É como disse, sou muito realista e sei que no futebol você não precisa ser amigo de todos. Você tem que ser profissional. E o primeiro ponto, para isso, é respeitar os companheiros ao sair do campo. Seja para treinar ou para jogar. Partindo dessa base, pode ser amigo ou não. Pode se dar bem ou não”, finalizou.