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Para investigar se Marisa de Carvalho Nóbrega, de 48 anos, morreu vítima de uma coronhada de fuzil de um policial do Bope, agentes da 32ª DP (Taquara) impediram a realização do seu enterro, que ocorria no cemitério do Pechincha, em Jacarepaguá. Segundo informações do Extra, a medida foi tomada porque o corpo deve passar por um novo exame cadavérico no Instituto Médico-Legal (IML).
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A mulher teria discutido com um dos policiais do Bope durante uma ação da Polícia Militar na Cidade de Deus, no domingo passado (8), segundo informações de familiares da comerciante, que também trabalhava como empregada doméstica.
A briga teria sido motivada porque um dos filhos de Marisa foi parado pelos policiais quando voltava de uma festa com uma das irmãs, por volta das 2h. Ao saber que o rapaz de 17 anos tinha sido agredido, ela teria ido ao local, discutido com policiais e levado uma coronhada de fuzil na nuca por um dos agentes.
Depois de ser levada para uma Upa e encaminhada ao Hospital Salgado Filho, a mulher não resistiu à pancada e morreu na segunda-feira (9). A certidão de óbito teria revelado como causa de morte um aneurisma.
Ainda não há data certa para o enterro do corpo ocorrer de fato. A Corregedoria da Polícia Militar está investigando o caso e os policiais que participaram da operação devem ser convocados para depor em breve.