Incêndios aumentam na Califórnia e número de mortos chega a 21

Número de pessoas desaparecidas saltou de 200 para 600 nesta quarta, disse Roberto Giordano, xerife do condado de Sonoma, um dos mais atingidos pelo fogo

© Reuters / Stephen Lam

Mundo Estados Unidos 12/10/17 POR Folhapress

O clima seco e os ventos de até 80 km/h levaram a um aumento do número de incêndios que atingem a região do vale de Napa, no norte da Califórnia, que já deixaram 21 mortos. O governo estadual disse nesta quarta-feira (11) que os bombeiros combatem no momento 22 focos de incêndio, contra 17 desta terça-feira (10).

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Ao todo, o fogo já atingiu 525 km², uma área maior do que a cidade de Curitiba. O número de pessoas desaparecidas saltou de 200 para 600 nesta quarta, disse Roberto Giordano, xerife do condado de Sonoma, um dos mais atingidos pelo fogo.

Ele afirmou que a maior parte dos desaparecidos deve estar com vida e que o aumento no número está ligado a dificuldade que os moradores estão tendo para se comunicar com os familiares após deixarem suas casas às pressas para escapar do fogo.

Mesmo assim, Giordano disse esperar que o número de mortos suba nos próximos dias. "A devastação é enorme. Nós [os bombeiros] ainda não conseguimos chegar na maioria das áreas", disse ele. A quantidade de casas destruídas pelo incêndio também cresceu nesta quarta, chegando a 3.500 construções -na terça, eram 2.000. Pelo menos 20.000 pessoas estão desalojadas e milhares estão sem energia.

VINHO

Além da mata e das construções, também estão ameaçadas as vinícolas desta região, uma das principais produtoras de vinho dos EUA. São oito os condados mais afetados, incluindo Napa, Sonoma, Yuba e Mendocino. Segundo o Napa Valley Vintners, uma organização comercial local, ainda é cedo para calcular o prejuízo causado pelo fogo.

O jornal "The New York Times" disse que as principais seguradoras americanas estão enviando equipes para a região para ajudar nos processo de recuperação. Os moradores, porém, podem encontrar dificuldades para conseguir ter acesso ao dinheiro do seguro.

De acordo com a reportagem, a maior parte das casas tem um seguro com defasagem média de 20%. Isso significa que uma casa avaliada em R$ 200 mil, o dono receberá apenas R$ 160 mil, o que pode dificultar ainda mais a reconstrução da região. Com informações da Folhapress.

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