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Pelo menos 200 mil pessoas tomaram às ruas de diversas cidades da Espanha nesta terça-feira (17) para pedir à Justiça a libertação de dois dos principais líderes separatistas da Catalunha.
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Carregando velas acesas, a multidão canta o hino catalão e entoa "Liberdade". Além disso, centenas de pessoas balaçam bandeiras do território catalão e gritam "Ajude a Catalunha, Salve a Europa"; "Liberdade para os Jordi, prisioneiros políticos no estado espanhol"; "Nós somos todos Jordi".
Os dois detidos são Jordi Sánchez, presidente da Assembleia Nacional Catalã (ANC), e Jordi Cuixart, mandatário da Òmnium Cultural. Ambas as entidades lideraram o movimento pró-plebiscito na sociedade civil, e seus líderes são acusados de "sedição" nas manifestações realizadas em Barcelona nos dias 20 e 21 de setembro.
Os atos acontecem em Girona, Lérida, Reus, Tarragona, Vic, Terrassa, Sabadell, Figueras e outros centros da Catalunha. Ao meio-dia local, milhares de funcionários abandonaram seus postos de trabalho em Barcelona e outras localidades para exigir "a libertação dos presos políticos".
Na praça Sant Jaume, o presidente catalão, Carles Puigdemont, e parte de seu governo se uniram aos manifestantes, que gritavam "liberdade", "independência" e "a repressão não é a solução".
A prefeitura de Barcelona suspendeu as atividades até quinta-feira (19) "em solidariedade" com os detidos, anunciou a prefeita Ada Colau. As próximas 48 horas podem ser cruciais para o futuro do conflito entre Madri e Barcelona. Com informações da ANSA.