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A medicina ayurvédica indiana existe há milênios baseia-se na alimentação saudável, de fácil digestão e que seja compatível com o corpo. Segundo a Dra. Nisha Manikantan, Diretora do Hospital e Laboratório Sri Sri Ayurveda, em entrevista a Revista Quem, a Ayurveda é mais do que uma dieta, é um estilo de vida.
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"Ou seja, quando pensamos em nutrição na Ayurveda, existem duas partes principais: a primeira é a qualidade do alimento que você ingere e a segunda é a habilidade do seu corpo em digerir esse alimento e retirar dele o que é necessário", explica a especialista.
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Na ayurveda, a máxima "você é o que come" tem ainda mais força. A divisão dos alimentos não é feita simplesmente em carboidratos, proteínas, vitaminas e minerais, mas considera os seis sabores (doce, salgado, ácido, amargo, adstringente e picante) e a potência do alimento na composição do prato. "O sabor doce, por exemplo, é nutritivo; o sabor amargo é de cura. Cada um dos sabores tem um efeito distinto. E é por isso que a dieta ayurvédica foca em incluir todos os sabores nas refeições diárias - e nem todos devem ser ingeridos na mesma quantidade", diz.
Os alimentos integrais também devem sempre ser a opção de alimentação. "Se você refina e processa o alimento excessivamente com muitos químicos, como no caso daquilo que chamamos de “junk food”, isso não te fornece qualidades necessárias e pode desencadear diversas doenças", explica a especialista. Dentre as premissas deste estilo alimentar estão o alimento in natura, integral, fresco, orgânico (sempre que possível) e caseiro, sem adição industrializados ou processados. Nisha dá um exemplo de como a alimentação afeta diretamente quem somos: "A ingestão em quantidade de alimentos/substâncias que estimulam, geram inquietação e agitação no corpo são os refrigerantes. Se você consome muito, isso pode gerar uma inquietação no seu sistema. Sua mente fica agitada e isso se reflete nas suas ações", relaciona.