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O Facebook segue testando melhorias para os usuários da rede. Desta vez, retirou todas as páginas de anúncio do “feed de exploração” principal, deixando apenas as postagens dos amigos. O experimento foi aplicado em Camboja, Sri Lanka, Guatemala, Bolívia, Eslováquia e Sérvia.
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Segundo informações do Olhar Digital, a versão diferente do recurso foi tornada pública no último sábado (21), por um jornalista esloveno, Filip Struhárik. A revelação teria causado polêmica na imprensa e entre as marcas que usam a rede social para divulgar seus produtos e serviços.
Enquanto o “feed de exploração” tem a utilidade de descobrir os conteúdos que os usuários não seguem, no Brasil, nos países escolhidos para o experimento o recurso foi disponibilizado como único meio de exposição das empresas. Em outras palavras, o “feed principal” ficou restrito aos posts de amigos enquanto o “feed de exploração” exibia todo o resto – no caso, as páginas de anúncio."Páginas estão vendo quedas dramáticas em alcance orgânico", teria escrito Struhárik sobre a as consequências da mudança. "O alcance de várias páginas do Facebook questionadas caiu na quinta e na sexta-feiras em dois terços quando comparado com dias anteriores".
Após a repercussão nos jornais eslovenos da mudança implementada na rede, o Faceook resolveu se pronunciar sobre o assunto. "Sempre escutamos nossa comunidade sobre como podemos melhorar a News Feed. As pessoas nos dizem que querem uma forma mais fácil de ver posts de amigos e família. Estamos testando ter um espaço dedicado para que as pessoas possam manter contato com seus amigos e familiares, e outro espaço separado, chamado Exploração, com posts de páginas”, divulgou em nota o diretor responsável pela área, Adam Mosseri.
Ainda não há planos de ampliar os testes para os outros países, segundo a nota reproduzida pelo site. Porém, a empresa vai continuar estudando formas de solucionar o problema exposto pelos usuários. "O objetivo desse teste é entender se as pessoas preferem ter espaços separados para conteúdo pessoal e público. Vamos ouvir o que as pessoas dizem sobre a experiência para entender se é uma ideia que vale a pena seguir adiante”, concluiu Mosseri.