© Reuters / Adriano Machado
No dia em que denúncia por obstrução de justiça e organização criminosa deve ser votada, o presidente da República, Michel Temer, passou mal e foi encaminhado para o centro cirúrgico do Hospital do Exército, em Brasília (DF).
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A notícia foi divulgada pela jornalista Andréia Sadi, da GloboNews.
O deputado Carlos Marun (PMDB-MS), um dos vice-líderes do governo, confirmou a versão. “O presidente teve uma indisposição e foi levado para exames, mas se encontra bem”, afirmou.
O Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República divulgou nota sobre o assunto.
"O presidente teve desconforto no fim da manhã de hoje e foi consultado no departamento médico do Palácio do Planalto. O médico de plantão constatou uma obstrução urológica e recomendou que fosse avaliado no Hospital do Exército, onde se encontra para a realização de exame e o devido tratamento", explica o texto.
Temer chegou em carro oficial, acompanhado da ambulância da Presidência, e entrou no hospital andando, pela entrada de autoridades, utilizada normalmente por generais do Exército e outros oficiais de alta patente.
Por volta das 14h30, a sessão para votação do processo contra Temer foi adiada, no plenário da Câmara, por falta de quórum, e uma nova foi aberta, logo em seguida.
Além do presidente da República, os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral) também são alvo da Procuradoria-Geral da República.
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