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Nas redes sociais, é comum fotos de mulheres grávidas fazendo exercícios físicos. Mas essa prática é permitida pelos médicos? De acordo com a ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Cristóvão, Dra. Maria Rita Curty, se a gestante já é adepta a atividades físicas, é aconselhável que continue com uma frequência de duas a três vezes por semana, em períodos de uma hora, sempre com muita hidratação. “Se a gestação estiver saudável, pode fazer exercício até a 36ª semana”, complementa.
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No entanto, a especialista ressalta que em torno da 30ª semana, normalmente, começa a ocorrer excesso de pressão intra-abdominal, então é preciso diminuir a carga e a intensidade dos treinos aeróbicos. “Evite exercícios de impacto com o objetivo de reduzir chances de descolamento placentário ou hematomas retrocoriônicos (sangue atrás da placenta)”, explica Dra. Maria Rita.
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As atividades mais aconselhadas pela médica são exercícios aeróbicos leves, caminhadas ou esteira devagar, intercaladas com treinos musculares. “São muitos os benefícios de se exercitar. O principal é o fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico (músculos que sustentam bexiga, reto e órgãos reprodutivos), o que reduz a predisposição a perdas urinárias devido ao aumento da pressão intra-abdominal e ao estiramento das fibras musculares na gestação”, indica a ginecologista.
Os exercícios físicos não são aconselhados quando se trata de atividades exaustivas, como corridas e musculação em excesso. “É contraindicado para gestantes com alterações no colo uterino, que tem ou já tiveram sangramento, com descolamento de placenta, hipertensas e com doenças prévias, como alterações ósseas ou musculares, ruptura de ligamentos, entre outras”, alerta a profissional.