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A exemplo da Dove, com a sequência de imagens que transforma uma mulher negra em branca, e da Personal, que adotou a frase "Black is Beautiful" para divulgar papel higiênico preto, a Ikea foi alvo de polêmica nas redes sociais com uma campanha publicitária que acaba de lançar na China.
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A multinacional sueca produziu e veiculou um comercial de TV na qual uma jovem é repreendida pela mãe por não ter um namorado. Apontada como sexista, o vídeo, que tem 25 segundos, foi retirado do ar.
As imagens foram acusadas de fortalecer um estigma já forte no país envolvendo mulheres que têm mais de 27 anos e não estão em um relacionamento.
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A cena reproduz um jantar de família no qual a "mulher que sobrou", como são tratadas as solteiras no país, tenta conversar com a mãe, mas ouve algo como: "Se você não trouxer um namorado para a casa da próxima vez, não me chame de mamãe!". Em seguida, um homem chega com flores e é apresentado como o futuro genro. Feliz, a família segue para a Ikea para decorar a casa.
A Ikea se desculpou, em chinês e inglês: "Esse comercial de TV mostra como a Ikea ajuda os consumidores a, de forma prática e barata, a converter uma sala de jantar típica em um local adequado para uma celebração. O objetivo foi encorajar consumidores a celebrar os momentos da vida cotidiana".