© Ricardo Moraes/Reuters
A operação das polícias Civil e Militar e das Forças Armadas nas favelas São Carlos, Zinco, Querosene e Mineira, no Rio de Janeiro, ocorrida nesta sexta-feira (27), terminou com a apreensão de quatro pistolas, um revólver e 111 munições. Chamou a atenção o fato de nenhum fuzil estar entre o material recolhido.
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O motivo, segundo uma das 16 pessoas detidas, teria sido uma ordem para que os fuzis fossem escondidos nas casas dos moradores. O subsecretário de Comando e Controle do Rio, Rodrigo Alves, disse que a determinação partiu de Leonardo Miranda da Silva, o Léo Empada, um dos gerentes de bocas de fumo da favela São Carlos, cujo tráfico é comandado por Antônio Bonfim Lopes, o Nem, preso em Rondônia - a apreensão de armas escondidas em casas é uma tarefa complicada para a polícia, que necessita de mandados de busca e apreensão para entrar nas moradias.
"Nós buscamos o trabalho em cima de uma polícia cidadã. Uma polícia que cumpra as leis e respeite as garantias individuais. E nós sabemos que cumprimos mandados de busca naqueles locais permitidos pela Justiça. A não apreensão de fuzis passa por isso. Passa pelo fato de haver uma estratégia da criminalidade em adotar esse tipo de conduta: esconder armas na casa de moradores sabendo que a polícia cumpre aqueles mandados que ela tem para cumprir", Alves disse ao Uol.