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A morte da comerciante Núbia Ribeiro, assassinada no mês passado, em Franca, interior de São Paulo, ganhou mais um capítulo nessa sexta-feira (27). O delegado responsável pelo caso, Márcio Muraru, revelou que a jovem estava viva quando teve o corpo queimado pelos suspeitos. As informações são do G1.
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Os autores do crime, o ex-namorado da vítima, o auxiliar de mecânico Leonardo Cantieri, de 20 anos, a atual namorada dele, a estudante de direito Lauany Viodres do Prado, de 20 anos, e o sapateiro Ítalo Vinicius Neves, de 32 anos, amigo do casal, tiveram a prisão preventida decretada ontem. O trio foi indiciado por homicídio triplamente qualificado.
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De acordo com Murari, a investigação apurou que, após terminar o namoro com a comerciante, Leonardo passou a namorar Lauany. No entanto, ele voltava a procurar a ex eventualmente, gerando ciúme da namorada. Pressionado por ela, Leonardo marcou um encontro com Núbia, conforme a jovem revelou em conversas com amigas recuperadas pela polícia. Ela chegou a dizer que estava "cabreira" (com medo) de se encontrar com o ex.
Segundo o Estadão Conteúdo, câmeras de segurança mostraram quando Núbia deixou seu carro e entrou no veículo do ex-namorado, que arranca. Lauany estava escondida no porta-malas. O corpo da comerciante foi encontrado na margem de uma rodovia, com perfurações à faca e parcialmente queimado.