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Um dia depois do Governo da Espanha anunciar a destituição do governo da Catalunha, da dissolução do governo local e da convocação de novas eleições, chefe dos Mossos d'Esquadra, Josep Lluis Trapero, maior autoridade da polícia autônoma da Catalunha, foi destituído do cargo neste sábado (28) pelo Governo da Espanha.
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O chefe dos Mossos teria gerenciado a crise causada pela consulta independentista realizada em outubro, na Catalunha, de forma “controversa”, segundo informações da Agência Efe. Por não ter agido “adequadamente” durante o referendo, Trapero foi acusado de crime de insurreição pela Audiência Nacional espanhola.
A ordem da sua denissão pelo Ministério do Interior espanhol foi assinada pelo titular da pasta, Juan Ignacio Zoido, responsável pela área no governo regional catalão. O Boletim Oficial do Estado (BOE) publicou a decisão
Zoido determinou a medida, que não fazia parte do plano de ações que o presidente Mariano Rajoy anunciou um dia antes, na sexta-feira (27), referentes à aplicação do artigo 155 na Catalunha da Constituição aprovada pelo Senado previamente. As novas eleições regionais na Catalunha estão previstas para o dia 21 de Dezembro, com a premissa de “restaurar a democracia”.