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O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, avalia que a eventual prisão do traficante mais falado do momento, Rogério 157, que luta pelo domínio do tráfico na Favela da Rocinha, não é a solução para o problema da violência na capital fluminense.
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"Estamos com todos os maiores chefes do tráfico de complexos presos. Todos transferidos e em presídios federais. Mais de 60 chefes do tráfico transferidos. Isso se repõe rapidamente. Outro dia era o Nem [da Rocinha]. Prendemos mais de seis seguranças do Rogério 157. Infelizmente o consumo é muito grande. É impressionante hoje o que se fuma e o que se cheira", disse em entrevista à Rádio Jovem Pan.
Pezão argumentou também que, no que se refere à violência ligada ao comércio de drogas, o Rio de Janeiro sofre mais do que estados como São Paulo. “Em São Paulo o crime é centralizado em uma só facção. É diferente aqui. Aqui temos três grandes facções brigando por controle”, opinou.