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O ressecamento vaginal é muito comum entre as mulheres. No entanto, de acordo com um estudo recente, encomendado pela empresa TEVA e realizado pela consultoria Conecta, 20% das brasileiras desconhece totalmente o mal. A pesquisa, que contou com a participação de 1.007 mulheres acima dos 16 anos, revelou que 88% demonstraram apenas um pequeno nível de conhecimento, mas não sabem que podem ter esta falta de lubrificação.
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O problema ocorre quando há uma alteração nas glândulas que deixam de produzir a secreção natural vaginal. De acordo com o ginecologista e obstetra, Domingos Mantelli, muitas vezes o ressecamento passa despercebido, “estresse, cansaço, medicamentos antidepressivos, tratamentos para acne, anti-hipertensivos, alterações hormonais, infecções vaginais e exagero na higienização da região íntima podem causar o transtorno”, explica Mantelli.
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Para identificar o sintoma, a mulher deve ficar atenta se sente ardor durante a relação sexual. Há também a incidência de pequenas lesões nas paredes vaginais. “É extremamente importante a hidratação vaginal para manter o bem-estar da mulher, já que a hidratação permite que a região fique equilibrada. Além da dor, a secura vaginal pode levar a problemas emocionais como medo, culpa e baixa libido. É comum também que, após o parto e durante a amamentação, surja um ressecamento devido às alterações hormonais. É necessário ter paciência e muito diálogo com o parceiro”, comenta o ginecologista.
Para a prevenção, o mais indicado, segundo o médico, é que a mulher limite a higiene íntima a duas vezes por dia para manter o equilíbrio do muco vaginal, além de usar produtos suaves e com pH neutro, não ficar muito tempo com absorventes e tampões e evitar usar calças apertadas que podem irritar a vulva. E ainda, usar roupas íntimas de algodão e controlar o estresse e a ansiedade.