Brasil cai de 123º para 125º em ranking sobre ambiente de negócios

Queda relativa foi consequência de progressos ainda maiores em outras 146 nações

© Marcos Santos/USP Imagens

Economia desempenho 01/11/17 POR Estadao Conteudo

O Brasil caiu da 123ª para a 125ª posição no ranking do Banco Mundial sobre ambiente de negócios em 190 países do mundo, apesar de ter registrado um pequeno avanço na sua performance. A queda relativa foi consequência de progressos ainda maiores em outras 146 nações.

PUB

Todos os sócios do Brasil no Mercosul e todos os seus parceiros no Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) estão à frente na classificação do Doing Business, o relatório anual que mede o impacto de regulações e da burocracia no funcionamento das empresas.

Entre os itens avaliados estão o número de dias gastos na abertura de firmas, no pagamento de impostos, na obtenção de permissões de construção, na conexão com a rede elétrica e no registro de uma propriedade. Também são avaliados comércio exterior, acesso a crédito, solução de falências e concordatas e implementação de contratos.

O excesso de burocracia e a lentidão na aprovação de reformas microeconômicas fazem com que o Brasil tenha uma posição historicamente baixa no ranking, atrás de países como Albânia, Botswana, Marrocos, Nepal e Namíbia.

Representante do Brasil no Banco Mundial, o economista Otaviano Canuto disse que o sistema federativo e o "capitalismo de compadrio" contribuem para a má avaliação. "Criam dificuldades para colher facilidades", afirmou em entrevista a jornalistas brasileiros em Washington.

Segundo ele, o comércio exterior foi a principal área que levou à melhoria na "nota" do país, de 56,07 para 56,45. A alta de 0,38 ficou abaixo do avanço médio de 0,76 de todos os avaliados no ranking.

+ O que diz a proposta de regulamentação de aplicativos de transporte?

Canuto afirmou que algumas das mudanças de aperfeiçoamento no ambiente de negócios ainda não se refletiram no ranking, por terem sido adotadas quase no fim do período de pesquisa. Entre elas, o economista mencionou a redução no número de dias abertura de empresas nas cidades de São Paulo e no Rio de Janeiro e a simplificação na obtenção de licenças para construção no Rio de Janeiro.

Além disso, ele ressaltou que o impacto de reformas macroeconômicas não é captado pelo estudo, que se foca no dia a dia das empresas. Segundo ele, nem mesmo a reforma trabalhista influencia o ranking. "O Doing Business captura apenas um pedaço do clima de investimentos mais amplo. A estabilidade macroeconômica também é importante e está fora do levantamento". Com informações do Estadão Conteúdo. 

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

fama Luto Há 22 Horas

Morre o cantor Agnaldo Rayol, aos 86 anos

fama Televisão Há 23 Horas

'Pensava que ia me aposentar lá', diz Cléber Machado sobre demissão da Globo

mundo Catástrofe Há 23 Horas

Sobe para 10 o número de mortos após erupção de vulcão na Indonésia

fama Óbito Há 18 Horas

Detalhes sobre o funeral de Liam Payne são divulgados

fama Mortes Há 21 Horas

Todos os famosos que morreram em 2024 e alguns você nem lembrava

justica Desvio Há 23 Horas

Funcionário de empresa confessa desvio de R$ 500 mil para apostar no Jogo do Tigrinho

mundo Uganda Há 17 Horas

Raio cai em igreja e mata 14 pessoas durante culto em Uganda

fama Maternidade Há 22 Horas

Nasce primeiro filho de atriz Margot Robbie, diz revista

fama Cantora Há 20 Horas

Rihanna diz que torcia pela seleção brasileira e era fã de Ronaldinho Gaúcho

mundo Estados Unidos Há 23 Horas

Trump sinaliza apoio à ideia de tirar flúor da água, se eleito presidente dos EUA