© University of Warwick/Mark Garlick
Astrônomos se surpreenderam com a descoberta nesta terça-feira (31) de um planeta gigante orbitando uma estrela anã bem distante. O 'NGTS-1b', tal como foi chamado, foi descoberto por pesquisadores do Next-Generation Transit Survey (NGTS), situado no deserto do Atacama, no Chile.
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Este fenômeno desafia teorias de que um planeta gigantesco poderia orbitar uma estrela tão pequena. De acordo com a revista 'Isto É', o NGTS-1b é mais ou menos do tamanho de Júpiter.
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“A descoberta do NGTS-1b foi uma grande surpresa para nós – não se pensava que existissem tais planetas maciços em torno de estrelas tão pequenas”, afirmou o principal autor do estudo, Daniel Bayliss, da Universidade de Warwick.
A equipe observou que a órbita do planeta é bem próxima a sua estrela - a apenas 3% da distância entre a Terra e o Sol. Outra curiosidade apontada pela pesquisa é que o NGTS-1b completa uma órbita a cada 2,6 dias 'terrestres'.
“Apesar do o NGTS-1b ser um planeta monstro, foi difícil encontrá-lo porque sua estrela-mãe é muito pequena e fraca”, afirmou o pesquisador Peter Wheatley.
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A estrela-mãe do planeta, que foi chamada de NGTS-1, é descrita como uma anã M (anã vermelha). Este tipo de astro é bem comum no universo. Logo, os cientistas acreditam que possam haver muitos outros casos como o de NGTS-1b.
“Estou ansioso para ver que outros tipos de novos planetas empolgantes podemos descobrir”, completou Wheatley.