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De acordo com o governo do Maranhão, Roseana Sarney e Cardozo também vão tratar do reaparelhamento do sistema prisional no estado. Ainda não se sabe se o ministro, que se reuniu ontem (8), no Palácio do Planalto com autoridades da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, vai apresentar alguma nova oferta de ajuda ao governo maranhense. Até o momento, ficou acertado entre o estado e o governo federal que 25 presos considerados de alta periculosidade e responsáveis pelos ataques serão transferidos para presídios federais e que a Força Nacional de Segurança Pública vai permanecer em São Luís pelo menos até o dia 23 de fevereiro. A tropa está atuando diretamente nas instalações do sistema prisional.
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A página do governo maranhense na internet comunica que a imprensa será atendida depois do encontro para mais informações, mas a assessoria do Ministério da Justiça em Brasília ainda não confirmou se haverá entrevista coletiva em São Luís.
Em Brasília, o Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH), presidido pela ministra Maria do Rosário, está reunido nesta tarde para tratar das denúncias sobre a situação nos presídios maranhenses. No ano passado, 60 presos foram mortos dentro do Complexo de Pedrinhas e de outras unidades prisionais do Maranhão, de acordo com o mais recente relatório do CNJ, elaborado em dezembro passado. O relatório apontou ainda outras violações dos direitos humanos ocorridas em Pedrinhas, como a superlotação e a falta de segurança para detentos e parentes de presos – existem inclusive denúncias de estupros de mulheres e namoradas de presos.