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O cigarro eletrônico, que é oferecido como uma alternativa para parar de fumar, é consenso entre especialistas: o seu uso oferece riscos à saúde, como problemas cardiovasculares e câncer de pulmão. A própria indústria de tabaco já admite isso.
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A vantagem é que o cigarro eletrônico tem bem menos do que as 4.700 substâncias do cigarro convencional. E por isso pode ajudar a diminuir o risco à saúde daquelas pessoas que não conseguem mesmo largar o vício. Apesar da redução de danos, os médicos temem que todo o discurso em torno dos e-cigars posso estimular não-fumantes a começarem a fumar.
"Consideramos que o cigarro eletrônico é menos nocivo do que o tradicional, mas, ainda assim, nocivo. A melhor opção é não fumar, ou abandonar o fumo", explicou Tânia Cavalcante, médica do Instituto Nacional do Câncer (Inca) e secretária executiva da Comissão Nacional para o Controle do Tabaco (Coniq), ao "O Globo".
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Como o cigarro eletrônico é um produto novo, com menos de 15 anos, não há estudos que mostrem o efeito do uso a longo prazo.
Mesmo com venda proibida no Brasil desde 2009, é fácil de encontrar e-cigars em lojas virtuais e até em lojs de rua.
Como funciona
O cigarro eletrônico possui um bateria, um vaporizador e um cartucho, que é trocado por refis. Esse cartucho pode conter um líquido composto de propilenoglicol, substâncias aromatizantes e nicotina.