© Ricardo Stuckert
Com a proximidade das eleições do ano que vem, os partidos começam a costurar alianças que prometem despertar polêmica. Uma delas envolveria o PT, que em 2016 assistiu ao impeachment de Dilma Rousseff, e o PMDB, um dos principais arquitetos do processo de destituição que alçou Michel Temer à chefia do Executivo nacional.
PUB
+ Lula deverá concorrer mesmo condenado em 2ª instância, avalia PT
Embora uma resolução do Partido dos Trabalhadores impeça, em âmbito nacional, acordos com siglas que apoiaram o afastamento de Dilma, alianças regionais estão autorizadas - no momento, PT e PMDB negociam parcerias em ao menos seis Estados: Alagoas, Ceará, Minas Gerais, Piauí, Sergipe e Paraná.
A proximidade entre os dois partidos é motivo de ironia para o deputado Chico Alencar, do PSOL-RJ: "Tempos de autodesmoralização: PT namora quem lhe deu rasteira e Temer finge que governa com equipe que só faz besteira", disse, segundo a coluna "Painel", da Folha de S. Paulo.