© Ueslei Marcelino/Reuters
A saída do PSDB do governo Temer é questão de semanas. No domingo (5), o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso publicou artigo no jornal O Estado de S. Paulo dizendo que o partido deveria desembarcar em dezembro, durante sua convenção, e continuar votando pelas reformas.
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Nos bastidores, a expectativa é que a convenção do próximo mês coloque na presidência da sigla o governador Geraldo Alckmin, que no mesmo instante seria alçado ao posto de candidato tucano ao Planalto e, provavelmente, oficializaria a saída. Uma eventual derrota do governador paulista para Tasso Jereissati, também contrário à aliança com Temer, não prorrogaria o desembarque.
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Segundo a coluna "Painel", da Folha de S. Paulo, uma terceira possibilidade seria a eleição de Marconi Perillo, que colocaria em fevereiro o limite para o tucanato deixar o PMDB.
Na visão de FHC, se o partido demorar a sair, a "sua confusão com o peemedebismo dominante o tornará coadjuvante na briga sucessória" pelo Planalto nas eleições do ano que vem.