© Mohammad Khursheed/Reuters
"Ela é p*** má". A legenda ilustra a fotografia de uma arma semiautomática AR-15, uma das muitas compartilhadas por Devin P. Kelley. O texano de 26 anos é apontado pela polícia norte-americana como o responsável pelo tiroteio na Primeira Igreja Batista de Kingsville, em Sutherland Spring, no Texas, neste domingo (5). Pelo menos 26 pessoas morreram e outras 24 ficaram feridas. Kelley, que era professor voluntário de estudos bíblicos no local do atentado e serviu na Força Aérea até 2014, quando foi expulso por causa desconhecida, morreu durante perseguição policial no Condado de Guadalupe.
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Robert Murphy, porta-voz da delegacia de Gudalupe, não informou se o atirador cometeu suicídio ou foi morto por policiais. As agências norte-americanas relatara que serviços de inteligência tentam refazer os últimos dias de Kelley e que, na noite deste domingo, agentes do esquadrão antibombas e cães farejadores entraram na casa do suspeito.
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Conforme Kelley declarou previamente na rede social LinkedIn, ele se formou na New Braunfels High School, em 2009, e trabalhou em logística e suprimento na Força Aérea. Após sair das Forças Aéreas, o suspeito começou a atuar como professor de estudos bíblicos.
De acordo com o site “Gun Violence Archive”, é o 35º ataque a tiros cometido nos Estados Unidos desde outubro. Só em 2017, foram mais de 52 mil usos violentos de armas. Diretamente do Japão, onde desembarcou neste sábado (4) para dar início a uma viagem pela Ásia, Donald Trump lamentou o episódio e tentou tranquilizar os americanos. "Que Deus esteja com o povo de Sutherland Springs, Texas. O FBI e a aplicação da lei estão em cena. Estou monitorando a situação do Japão".