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De acordo com boletim médico divulgado pelo hospital, ela faz uso de medicamentos e respira normalmente, mas com ajuda de oxigênio. Julianes está internada na ala de queimados do hospital e ontem (10) passou por um procedimento chamado desbridamento cirúrgico, que serve para retirar a pele morta que fica sobre os ferimentos e assim evitar infecções. A paciente deve passar por, pelo menos, três procedimentos de limpeza.
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Juliane Carvalho é a mãe de duas meninas que também estavam no ônibus ao qual os bandidos atearam fogo. A filha mais velha, Ana Clara, de 6 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu. A mais nova, Lorane Beatriz, de 1 ano e meio, está internada no Hospital Estadual Infantil Juvêncio Matos, em São Luís, e não corre risco de vida.
Outra vítima do ataque ao ônibus, Márcio Ronny da Cruz, está internado no Hospital Geral de Goiânia e seu estado de saúdem também permanece grave, porém estável. Ronny teve 72% do corpo queimado e continua respirando com a ajuda de aparelhos. O paciente passou por desbridamento cirúrgico ontem (10) e deve ser submetido novamente ao procedimento na segunda (13) ou terça-feira (14) próximas, informou a assessoria do hospital.
As pacientes que continuam internadas no Maranhão, Lorane Beatriz, de 1 ano e meio, que teve queimaduras nas pernas e nos braços e está no Hospital Estadual Infantil Juvêncio Matos, e Abyancy Silva Santos, de 35 anos, que teve queimaduras em 10% do corpo e está na enfermaria do Hospital Geral do Maranhão, podem ter alta na próxima semana. De acordo com informações da Secretaria de Saúde do Maranhão, a menina passará por novo curativo cirúrgico na segunda e Abyanci na terça e, então, os médicos vão avaliar se elas precisam permanecer no hospital.