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A região autônoma da Catalunha promove nesta quarta-feira (8) uma greve como forma de protestar contra a "repressão" da Espanha e pela "libertação" dos "presos políticos". A região vive uma crise com o governo central espanhol devido às suas ambições de proclamar independência. A paralisação atinge, principalmente, os serviços de transporte.
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Cerca de 30 estradas da região foram interditadas. Os trens de alta velocidade e os de percursso regional também tiveram os serviços interrompidos. Defensor da independência, o presidente da Catalunha, Carles Puigdemont, foi destituído do seu cargo pelas autoridades de Madri, que o acusaram de violar a Constituição.
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Foragido na Bélgica, o político e outros quatro ex-secretários aguardam uma audiência, marcada para dia 17, sobre o pedido de extradição da Espanha. Eles cumprem medidas cautelares e estão com a liberdade restringida.
Nesta terça (7), em uma entrevista a uma rádio, Puigdemont fez um apelo para que os partidos catalães se unam e apresentem uma candidatura conjunta nas eleições regionais antecipadas de 21 de dezembro, que escolherão o novo governo da zona autônoma. No entanto, as principais legendas, o Partido Democrata Europeu Catalão (Pdecat), de Puigdemont, e a Esquerda Republicana da Catalunha (ERC) não conseguiram ainda chegar a um acordo.
No mesmo dia, cerca de 200 prefeitos que defendem a independência da Catalunha marcharam pelas ruas de Bruxelas para exigir a libertação dos líderes políticos detidos. Os manifestantes se reuniram na sede da Comissão Europeia. Com informações da Ansa.