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O ex-governador do Rio Sérgio Cabral estaria pagando pela montagem de dossiês contra o juiz federal Marcelo Bretas, responsável pela primeira instância da Operação Lava Jato no Rio. A informação aparece em investigação sigilosa da Polícia Federal, obitda pelo G1.
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Segundo a reportagem, o peemedebista atuava mesmo preso na Cadeia José Frederico Marques, em Benfica, no Rio. Além do magistrado, outros membras da força-tarefa teriam as vidas investigadas. Agentes da própria corporação teriam feito as buscas.
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De acordo com o documento, em 26 de setembro , seis dias depois do ex-governador receber a sentença na Operação Calicute, foram feitos oito acessos pra pesquisar registros de ocorrência sobre o juiz Marcelo Bretas e a mulher dele, que também é juíza.
Em nota, a defesa de Sérgio Cabral negou o dossiê. "É uma mentira, antes de uma maldade sádica, com claro propósito de criar intriga entre o ex-governador e o magistrado, certamente como forma de incitá-lo a determinar nova transferência para um presídio federal", diz o comunicado.