Em agenda positiva, governo lança 'Avançar' para substituir PAC

Para diferenciar o programa, o governo afirma que que as obras realizadas em parceria com a iniciativa privada, diferentemente do que ocorria com plano de Dilma Rousseff, não estão listadas no Avançar

© Marcos Corrêa/PR

Economia Obra 09/11/17 POR Folhapress

Em busca de uma agenda positiva, o governo lançou nesta quinta-feira (9), em evento no Palácio do Planalto, o "Agora, É Avançar", programa que promete investimentos de R$ 130 bilhões para retomar obras paradas e projetos de infraestrutura até o final do próximo ano, quando acontecem as eleições presidenciais.

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Na prática, muitas das obras abrangidas já estavam listadas no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), programa dos governos Lula e Dilma que foi um dos principais alvos do forte contingenciamento de recursos nos últimos anos.

Também foram abrigados sob o guarda-chuva do Avançar projetos e iniciativas tocados por diferentes ministérios.

O ministro Dyogo Oliveira, do Planejamento, afirmou que a partir de agora esses investimentos terão prioridade na execução do Orçamento.

Para diferenciar o programa, o governo afirma que que as obras realizadas em parceria com a iniciativa privada, diferentemente do que ocorria com o PAC, não estão listadas no Avançar. Dessa forma, o valor a ser investido não seria inflado.

+ Temer defende reforma enxuta e diz que outra terá de ser feita em breve

O programa será dividido em três frentes: o Avançar, com R$ 42,1 bilhões de recursos do Orçamento para 6.233 obras, o Avançar Cidades, com R$ 29,9 bilhões da Caixa Econômica e do FGTS para 1.109 projetos, e o Avançar Energia, com R$ 58,9 bilhões de estatais de energia para 97 projetos.

"Para todos esses investimentos temos recursos previstos no Orçamento, e terão prioridade de aplicação. Não incluímos nada que não seja ação governamental, nada da iniciativa privada", declarou.

No total, de acordo com Oliveira, são 7.439 obras que estão paralisadas ou em ritmo lento e que serão concluídas até 2018 -a principal concentração dessas obras é no Nordeste, onde estão 3.186 desses projetos.

Os recursos serão divididos entre infraestrutura, política social, defesa, habitação, mobilidade urbana, saneamento e geração e transmissão de energia.

'ILAÇÕES'

Em discurso, o ministro Moreira Franco (Secretaria-Geral) afirmou que o programa irá agilizar obras "que estavam paralisadas há anos" e ressaltou que o governo federal venceu "adversidades".

Ele ressaltou que foram feitas "ilações" contra o presidente Michel Temer, mas que desmontaram a gestão peemedebista."Enganam-se os que pensaram que a trama que urdiram iria nos desmontar. Ao contrário, tivemos coragem para fazer com que o governo continue a avançar", disse. Com informações da Folhapress.

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