© REUTERS/Marcos Brindicci
O peruano Guerrero voltou ao Rio após cinco dias em Lima, no Peru. O jogador do Flamengo, pego no antidoping por uso de substância presente na cocaína, se defendeu das provas do resultado anunciado pela Fifa, que o puniu preventivamente por 30 dias:
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"Não deu para assimilar, porque eu não fiz nada. Sou inocente. Na contraprova B deu para ver um pouquinho que isso pode ser contaminação. Isso pode acontecer na água, na comida. Tenho informações muito claras das pessoas do laboratório. Acho que a Fifa me suspendeu muito rápido quando não tinha aberto ainda a contraprova B", disse ao GloboEsporte.com.
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O atacante acredita na possibilidade de ter sido contaminado por um chá antigripal:
"Se suspeita muito, mas as informações que eu tenho são de que isso pode acontecer na comida, nas coisas que toma. A substância pode durar no corpo no máximo cinco dias. Eu já peguei todas as informações. Eu desci no Peru e fui direto para a concentração. Então, eu tenho 16 anos jogando futebol profissional e nunca aconteceu nada. São coisas que a Fifa pode provar, nunca tive problema nenhum com isso. Vou continuar provando minha inocência. Estou trabalhando para isso. Estou muito triste. Agora, tenho de continuar. Não posso parar, porque sou inocente. Estou nisso. Eu mostro as provas que eles quiserem.
A benzoilecgonina, substância presente no sangue de Guerrero, é o principal metabólito da cocaína. Seu julgamento na Suíça, sede da entidade, está marcado para 30 de novembro.