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Em cartaz nos cinemas brasileiros, quem assistir ao filme “Uma verdade mais incoveniente” estaria praticando um ato de ativismo, segundo os diretores Bonni Cohen e Jon Shenk. O documentário inspirado na obra de Al Gore não apenas retrata os riscos trazidos pelas mudanças climáticas, mas o que o mundo tem feito desde o alerta lançado na obra anterior, “Uma Verdade Incoveniente”, que em 2007 conquistou dois Oscars – melhor documentário e canção original.
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A declaração foi dada pela dupla que substituiu David Guggenheim - que foi diretor do primeiro filme e atua como produtor desta sequência - em entrevista exclusiva a Francisco Russo, do site Omelete, do portal Uol.
"Nós realmente achamos que ir ao cinema para ver este filme é um ato de ativismo", declarou Bonni Cohen.
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Em tom distinto do alerta difundido na produção anterior, este filme estaria mais próximo da esperança de encontrar saídas para conter a crise. “O primeiro filme foi o momento em que o mundo acordou para a crise climática, o filme soou o alarme. Na sequência, nós acompanhamos o que aconteceu com os dados mostrados dez anos atrás. Onde estamos agora? Quais foram as previsões? Elas se concretizaram? A crise climática progrediu? Mas o que é realmente diferente neste filme é que agora temos as soluções para realizarmos essas mudanças”, disse a diretora Bonni Cohen.
Shenk e Cohen ainda revelaram que ao entrar na reta final de pré-produção a equipe foi surpreendida com a eleição de Donald Trump para presidente dos Estados Unidos. Apesar da questão ambiental não estar nos primeiros planos do líder americano, os envolvidos na produção continuam otimistas com a discussão global sobre o tema.
“A maioria dos países do mundo está unida para encontrar a solução. Nós estamos, enquanto comunidade global, nos movimentando em direção a uma solução. Os empresários e as cidades entenderam a mensagem. Centenas de cidades ao redor do mundo já mudaram para a energia 100% sustentável, as Universidades também. É claro que a eleição de Donald Trump foi uma decepção para o movimento ambientalista por causa da sua agenda política, mas Trump vive no passado”, completou Jon Shenk na entrevista.
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