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Os números de visitantes aos museus estatais italianos teve um verdadeiro boom entre os anos de 2013 e 2016, mostrou o ministro dos Bens Culturais, Dario Franceschini, na abertura de uma reunião com os diretores das entidades italianas nesta segunda-feira (13). No período, houve uma alta de arrecadação de 50 milhões de euros com ingressos no período, uma alta de 34,8% na comparação com os três anos anteriores. Já os visitantes passaram de 38,4 milhões em 2013 para 45,5% no ano passado (alta de 18,5%).
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Apesar de ainda não ter sido fechado o balanço de 2017, a tendência de alta é ainda perceptível e o governo estima alcançar os 50 milhões de visitantes já neste ano. Por regiões, Lazio é a que mais registrou visitas, com 20,3 milhões de turistas em 2016 (eram 17,7 milhões em 2013), com arrecadação de 67,6 milhões de euros (contra 55,2 milhões em 2013).
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Uma surpresa veio no segundo lugar das mais visitadas: a Campânia superou a Toscana e registrou oito milhões de visitantes (alta de 32,6%) em 2016 contra os seis milhões confirmados em 2013. Já a arrecadação na Campânia, graças também ao boom no sítio arqueológico de Pompeia, no Palácio Reggia di Caserta, no Museu de Capodimonte e do Museu Arquelógico de Nápoles, superaram os 41,7 milhões de euros - contra 28,7 milhões em 2013.
De acordo com Franceschini, uma das responsáveis por esse aumento foi a reforma feita ainda durante o governo do premier Matteo Renzi, em 2014, que gradativamente vem mudando e reorganizando a gestão dos museus controlados pelo Estado. Prova disso é alta registrada nos 30 museus que já contam com maior autonomia e que passaram pela reforma. Eles registraram uma alta de 28,4% no valor arrecadado com ingressos e, juntos, somam 19,3 milhões de visitantes. Com informações da Ansa.