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A alopecia areata é uma doença inflamatória associada a alteração no sistema imunológico. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) o problema afeta de 1 a 2% da população, podendo acometer ambos os sexos. Quando nos referimos à doença, a maioria das pessoas a relaciona à queda dos fios ou às falhas no cabelo. No entanto, ao contrário do que se pensa, o distúrbio acomete não só o couro cabeludo, mas também outras partes como sobrancelhas, barba, bigode, cílios e pelos do corpo. Há casos em que todos os pelos do corpo caem e a pessoa fica completamente sem pelos (Alopecia Universal).
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De acordo com a dermatologista, Dra. Cíntia Guedes Mendonça, a doença não tem uma causa definida, mas geralmente é associada ao estresse e à genética. Entre os sintomas, sensação de queimação ou coceira, além da região ficar com aspecto liso, arredondado e com coloração rosácea.
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Para o Dr. Thiago Bianco, médico referência em implante capilar, a perda brusca dos cabelos pode ser assustadora, mas é possível reverter a queda e corrigir as falhas no couro cabeludo por meio de corticoides por via oral ou injetáveis. “Após poucos meses o paciente já pode notar o crescimento de novos fios, porém existem casos de recidivas, vai depender da reação de cada organismo”, conclui. “A alopecia não tem cura por ser autoimune. O ideal é controlar os efeitos com os tratamentos recomendados pelo médico, já que a doença pode surgir uma única vez ou repetidas vezes”, adverte a dermatologista.