© Ueslei Marcelino/REUTERS
Após um fim de semana de muita polêmica envolvendo a falta de segurança na Fórmula 1, o piloto Lewis Hamilton defendeu a continuação do GP no Brasil para os próximos anos, mesmo tendo sido uma das principais vozes a criticar a forma como vinha sendo feita a proteção das equipes. Na última sexta, mecânicos da Mercedes foram assaltados após deixar Interlagos. Uma equipe da Sauber e outra da Pirelli também sofreram tentativas de roubo.
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“Definitivamente acho que deveríamos correr aqui. Eu amo correr aqui. Gostaria que a pista fosse mais longa, como nos velhos tempos, mas amo correr aqui e sempre digo que são os torcedores que fazem a diferença. Se não houvessem torcedores de verdade nas arquibancadas acho que metade do clima se perderia”, afirmou o piloto inglês. “Honestamente, não sei nada sobre política, ou se os números de violência estão aumentando ou não. Este final de semana acabou chamando a atenção para algo que sempre foi um problema. Eu me certifico de ter um segurança e escolta policial e nunca me sinto ameaçado. Mas não é o mesmo para os demais.”
O atual campeão mundial de F1 usou o México, que também tem problemas de violência, como exemplo a ser seguido:
“Acho que no México temos um esquema melhor, até mesmo nos hotéis. Então é algo que tomara que possamos implementar para o ano que vem, mas definitivamente não acho que deveríamos esconder que essas coisas negativas aconteceram, e sim usar como oportunidade para melhorar. Tomara que o governo veja como uma oportunidade de melhorar.”