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O empresário Nenê Constantino, ex-presidente da Gol, prestou depoimento no Tribunal do Júri de Taguatinga, no Distrito Federal, nesta segunda-feira (13). Durante o dpoimento, ele acusou a delegada Mabel Alves de Farias Corrêa de ter feito um complô para incriminá-lo pela morte do caminhoneiro Tarcísio Gomes Ferreira. As informações são do site Metrópoles.
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À época do crime, Mabel comandava a Delegacia de Homicídio (hoje, está à frente Departamento de Polícia Especializada). “Essa acusação é mais uma armação da delegada e do meu ex-genro Eduardo Queiroz. Esse monte de papel é falso”, disse Nenê, em referência ao processo contra ela.
O empresário de 86 anos afirmou que o ex-genro foi responsável pelo assassinato. Ele sempre foi violento e já apontou o revólver para a minha filha”, acusou.
As investigações apontam que Tarcísio havia trabalhado como motorista de ônibus da Planeta, companhia do grupo. Ele teria sido morto em uma emboscada em uma barraca de sanduíches e bebidas, no local onde funcionava a garagem da antiga Viação Pioneira, no DF, também de propriedade de Constantino.
Em maio, o empresário foi condenado homicídio duplamente qualificado contra o líder comunitário Márcio Leonardo de Sousa Brito, em 2001. O mesmo tipo de bala que matou o ativista foi usado na execução do ex-funcionário. Constantino foi sentenciado a 16 anos e seis meses de prisão (13 anos e 6 meses pelo homicídio e 3 anos pela corrupção de testemunha), a serem cumpridos em regime inicialmente fechado, fora multa de R$ 84 mil. No entanto, por ter mais de 70 anos, teve pena atenuada.