Saiba o que aconteceria se o Yellowstone entrasse em erupção

A sua cratera é de 72 quilômetros de largura e seus canais subjacentes contêm várias dezenas de milhares de quilômetros cúbicos

© Pictures

Mundo catástrofe 16/11/17 POR Notícias Ao Minuto

Caso o gigante de lava lançar para a superfície sua força, as consequências poderiam ser catastróficas não só para os EUA, onde se encontra, mas para toda a humanidade.

PUB

O supervulcão no parque nacional de Yellowstone é uma caldeira gigantesca tampada e é tão grande que é possível vê-la somente da órbita baixa terrestre. A sua cratera é de 72 quilômetros de largura e seus canais subjacentes contêm várias dezenas de milhares de quilômetros cúbicos de material magnético.

+ Atirador dos EUA matou esposa horas antes de tiroteio perto de colégio

O que aconteceria se uma parte desta força se transformasse em erupção? Não é ficção científica, pois catástrofes semelhantes já aconteceram antes.

Segundo Michael Poland, um dos vulcanologistas mais respeitados norte-americanos e cientista do Observatório do Vulcão de Yellowstone, essa caldeira de magma se encontra em estado latente, comunica o portal IFL Science.

Claro que uma nova injeção de magma poderia ser suficiente para desencadear uma despressurização imediata com todo o conteúdo do sistema saindo à superfície para a atmosfera.

Para Poland, o pior dos cenários seria se toda a "barriga magnética" se esvaziasse em uma explosão colossal supervulcânica. Vale destacar que a catástrofe já aconteceu três vezes no vulcão em questão: há 2,1 milhões de anos, 1,3 milhão de anos e há 640 mil anos.

A última erupção criou uma coluna irruptiva tão grande que cobriu cerca de 60% do território atual dos EUA com cinzas. Se tal explosão voltar a acontecer, primeiro o parque de Yellowstone se elevará um pouco. As fontes de águas termais vão aquecer rapidamente a temperaturas superiores à ebulição, existindo a chance de se tornarem extremamente ácidas.

Além do mais, registrar-se-ia uma série de terremotos no centro da caldeira, impulsionando uma chuva de lava e cinza que alcançaria 25 quilômetros acima do nível do mar.

A cinza e a lava poderiam atingir velocidade de 482 km/h e exceder a temperatura de 1.000°C. Se chover muito depois da erupção, os fluxos de material piroclástico e os depósitos de cinza se misturariam, convertendo-se em lodos de cimento. Claro que qualquer ser vivo atingido pelo fenômeno morreria rapidamente.

Poland indica que, ao respirar o ar liberado pela erupção, os pulmões seriam rasgados. Além disso, milhares de lugares se tornariam inabitáveis. É extremamente difícil avaliar o número de vítimas.

Em nível global, a erupção poderia levar ao aumento da temperatura e formação de ciclones tropicais por muito tempo.

A agricultura seria afetada também pelo fenômeno natural, sem contar na distribuição de alimentos. O vulcanologista Michael Poland se mostra pessimista no que diz respeito ao dano econômico gravíssimo que seria causado pela erupção. Contudo, Poland acredita que a erupção não levaria ao fim do mundo. Com informações do Sputnik News. 

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

fama Luto Há 19 Horas

Morre o cantor Agnaldo Rayol, aos 86 anos

esporte Peru Há 22 Horas

Tragédia no Peru: relâmpago mata jogador e fere quatro durante jogo

mundo Loteria Há 22 Horas

Homem fica milionário depois de se esquecer do almoço em casa: "Surpreso"

fama Televisão Há 20 Horas

'Pensava que ia me aposentar lá', diz Cléber Machado sobre demissão da Globo

politica Tensão Há 22 Horas

Marçal manda Bolsonaro 'cuidar da vida' e diz que o 'pau vai quebrar' se críticas continuarem

lifestyle Alívio Há 22 Horas

Três chás que evitam gases e melhoram a digestão

fama Luto Há 22 Horas

Morre o lendário produtor musical Quincy Jones, aos 91 anos

fama Saúde Há 21 Horas

James van der Beek, de 'Dawson's Creek', afirma estar com câncer colorretal

tech WhatsApp Há 22 Horas

WhatsApp recebe novidade que vai mudar forma como usa o aplicativo

mundo Catástrofe Há 21 Horas

Sobe para 10 o número de mortos após erupção de vulcão na Indonésia