© Fernando Frazão/Agência Brasil
O Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) julga nesta quinta-feira (16) o presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), Jorge Picciani, e dos também deputados Paulo Melo e Edson Albertassi, todos do PMDB e acusados de usarem os cargos políticos para a prática de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
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Se o tribunal decidir pela prisão do trio, a Alerj já tem definida a estratégia para reverter a eventual decisão. Segundo parlamentares do PMDB ouvidos pelo jornal O Globo, a ideia seria reverter a prisão em plenário, numa sessão extraordinária, tendo como base a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) segundo a qual as casas legislativas têm o poder de anular decisões cautelares.
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De acordo com a fonte do jornal, até parlamentares da oposição votariam a favor de Picciani. "Vão justificar que preservaram a independência dos Poderes. E não podemos esquecer ou minimizar também a influência de Paulo Melo na Casa. É um presidente e um ex-presidente na berlinda, muitos deputados devem favores e benesses a eles", disse o parlamentar.