© NASA/JHUAPL/SwRI
Um grupo de pesquisadores da Universidade da Califórnia, EUA, desenvolveu uma nova teoria que explica as medidas realizadas pela nave espacial da NASA New Horizons em 2015, sobre as peculiaridades das temperaturas encontradas em Plutão.
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O estudo, publicado na revista Nature, especifica que a causa do frio de Plutão, são as partículas de hidrocarbonetos que criam neblinas na atmosfera do planeta. Estas neblinas resultam de reações químicas nas camadas mais elevadas da sua atmosfera, onde a radiação ultravioleta do sol afeta o nitrogênio e metano.
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"Desde que recebemos os primeiros dados sobre temperatura (de Plutão), através da nave New Horizons, isso tem sido um mistério", explica o líder da investigação, Xi Zhang.
De acordo com os cientistas, estas partículas emitem radiação infravermelha que expulsa energia ao espaço, o que provoca o esfriamento da atmosfera.
A missão não tripulada New Horizons (Novos Horizontes), é a mais rápida nave espacial construída até agora, sendo conhecida pelas belas imagens de Plutão, que transmitiu para a Terra em julho de 2015.
Segundo a informação recolhida pela nave, a temperatura é ainda mais baixa do que foi prevista: —203 ͦC, em vez de —173 ͦC.
"Plutão é o primeiro corpo planetário que conhecemos, onde o equilíbrio energético da atmosfera está dominado por partículas em estado sólido, em vez de gasoso", afirma Zhang. Com informações do Sputnik News.