© Sergio Moraes/Reuters e Tânia Rêgo/ Agência Brasil 
A Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, no Rio de Janeiro, vem recebendo os principais políticos fluminenses presos nos últimos meses por conta de problemas diversos de corrupção. O detento mais antigo é o ex-governador Sergio Cabral, que completou um ano de reclusão na semana passada.
PUB
Nesta quarta-feira (22), a cadeia recebeu mais dois nomes de peso: o também ex-governador Anthony Garotinho e o presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), Jorge Picciani, inimigos declarados.
As desavenças entre os dois, inclusive, fomentaram comentário irônico por parte do deputado Miro Teixeira (REDE-RJ), que afirmou, segundo a Folha de S. Paulo: "Soltos, nunca se amaram. Agora, sob o mesmo teto, só Deus sabe o que vai acontecer. É uma prisão de insegurança máxima".
+ Suposto convite a Marun cria 'climão' entre Temer e Imbassahy
No sábado, pouco depois de deixar Benfica após sua primeira prisão, Picciani revelou que todos os presos se encontram nos corredores de Benfica. "Eu encontrei com todo mundo que está preso lá. É um corredor. Não tinha como não encontrar com o ex-governador (Sérgio Cabral). Quando cheguei, as celas já estavam fechadas. Elas fecham às 18h. Mas, de dia, depois das 8h, os guardas abrem. E todos ficam no corredor. Todos se encontram. Todos conversam", contou ao jornal O Globo.