© REUTERS/Mike Hutchings
De acordo com a agência Reuters, citando fontes próximas das negociações, foi concedida imunidade à acusação ao ex-presidente zimbabuano Robert Mugabe como parte do acordo de resignação. Robert Mugabe se demitiu imediatamente, na última terça-feira (21), pondo fim a um governo de 37 anos no Zimbábue.
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Além disso, a segurança de Mugabe, segundo jornalistas, será protegida no Zimbábue depois do anúncio feito na terça-feira por Jacob Mudenda, porta-voz do parlamento zimbabuano, que leu a carta de Mugabe sobre a sua demissão imediata, que marcou o fim do seu governo de 37 anos no país africano.
Segundo a carta divulgada na sequência do impeachment lançado pela União Nacional Africana do Zimbábue — Frente Patriótica (ZANU PF, na sigla em inglês) depois de o presidente ter ignorado o prazo limite de segunda-feira para se demitir, Mugabe teria decidido desistir para permitir a transição pacífica do poder no país.
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O ex-vice-presidente zimbabuano, Emmerson Mnangagwa, que deverá substituir Robert Mugabe no cargo, chegou recentemente ao Zimbábue, devendo a cerimónia do juramento ter lugar em 24 de novembro.
A crise política no Zimbábue se desencadeou no início de novembro, quando Mugabe demitiu o então vice-presidente Mnangagwa que, como muitos pensavam, devia ser sucessor de Mugabe e era apoiado pelos militares. Isso levou o exército a enviar tropas para Harare e à prisão domiciliar de Mugabe. Com informações da Sputnik News Brasil.