© Marcos Brindicci/REUTERS
"Não há indícios, apesar de todo o esforço". A frase foi proferida pelo capitão Enrique Balbi, porta-voz da Marinha da Argentina, em coletiva de imprensa realizada em Buenos Aires, neste sábado (25). No décimo dia após o desaparecimento do ARA San Juan, com 44 tripulantes a bordo, o governo reforçou ainda que "não há nenhum indício de ataque". A previsão é que, neste domingo (26), as buscas sejam prejudicadas pelo mau tempo.
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A operação de resgate, que conta agora com 13 países, inclusive o Brasil, usará uma cápsula de resgate norte-americana que chegará ao local das buscas em 24h, a depender das condições climáticas. "O equipamento vai zarpar para a área nesta noite e precisará de 24 horas para chegar, se a meteorologia permitir", detalhou o porta-voz, na coletiva da noite passada.
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Pelo menos sete navios, de diferentes nacionalidades, mapeiam o fundo do mar com tecnologia 3D. Balbi explicou ainda que equipamentos russos e norte-americanos estão prontos a rastrear uma zona "de entre 200 e mil metros de profundidade", área definida como a de maior probabilidade para encontrar o San Juan.