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Vários dos 11 idosos que morreram neste sábado (25) em um acidente envolvendo o ônibus no qual viajavam no sul do Chile tinham sido reconhecidos como Tesouros Humanos Vivos pela Unesco, pela prática da medicina mapuche ancestral, informaram neste domingo fontes oficiais.
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Entre os passageiros do veículo que virou em uma estrada da região de Araucanía havia "avôs e avós que auxiliavam na área da saúde, escolhidos como Tesouros Humanos Vivos pela Unesco, e a própria presidente da República (Michelle Bachelet) os tinha reconhecido há pouco tempo", disse o prefeito do município de Tirúa, Adolfo Millabur.
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A autoridade explicou que alguns dos mortos exerciam a prática ancestral "Ngütamchefe" e foram reconhecidos em 2014 pela capacidade e sabedoria para regular fraturas, luxações, entorses, entre outros.
Essas pessoas desempenhavam o papel de promotores da saúde mapuche e atendiam em um centro hospitalar público de Tirúa, no sul do Chile, onde vive o povo mapuche.
Às 18h local (19h em Brasília) do sábado, um ônibus que transitava pela rota que une as localidades de Victoria e Curacautín, a cerca de 600 quilômetros de Santiago, virou quando levava um grupo de funcionários e idosos a um passeio, e deixou um saldo de 11 mortos e 20 feridos.
O motorista perdeu o controle do veículo, segundo a informação divulgadas pelos policiais, que tombou e se arrastou por vários metros. O ônibus transportava 45 pessoas. Os feridos, vários deles em estado grave, foram levados a hospitais de localidades próximas.
Bachelet enviou suas condolências às famílias das vítimas por meio do Twitter e lamentou a notícia.
"O meu mais profundo pêsame às famílias das vítimas e a minha solidariedade à comunidade de Tirúa", disse a chefe de Estado na rede social. Com informações da Agência Brasil.