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A Itália, atual presidente do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), concordou com a proposta da França de realizar uma reunião para discutir o comércio de escravos na Líbia. A informação foi confirmada neste domingo (26) pelo ministro das Relações Exteriores da Itália, Angelino Alfano, após dialógo com seu homólogo francês, Jean-Yves Le Drian.
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A França requisitou uma reunião urgente do Conselho de Segurança no início da semana após a CNN exibir uma reportagem com imagens de um leilão de seres humanos. De acordo com a emissora, existem dez mercados que realizam leilões de escravos na Líbia.
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"Estamos profundamente abalados pelas terríveis imagens que mostram o tratamento cruel dos migrantes que estão passando pela Líbia. Aceitamos a proposta da França de convocar uma reunião do Conselho de Segurança sobre a situação com os migrantes na Líbia", disse Alfano por meio de comunicado da chancelaria italiana.
A reunião está prevista para a próxima semana. A chancelaria francesa afirmou que Paris pode sugerir sanções internacionais caso as autoridades da Líbia não atuem. O governo da Líbia apoiado pela ONU disse na quinta-feira que estava investigando os relatos de leilões de escravos.
A Líbia enfrenta instabilidade desde 2011, quando seu governante de longa data Muammar Gaddafi foi derrubado. O Governo de Acordo Nacional, apoiado pela ONU, opera no oeste do país e está sediada em Trípoli. A parte oriental do país é governada pelo seu Parlamento, com sede na cidade de Tobruk. O Parlamento é apoiado pelo Exército Nacional líbio.
Próximo da Europa, o país africano também é uma rota comum de migrantes e refugiados que tentam deixar o continente com destino ao velho mundo.