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Além de ser muito vulnerável a vírus e bactérias, o útero também está sujeito a contrair infecções que, por sua vez, podem ser decorrentes das DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis), HPV, falta de higiene íntima, relações sexuais sem proteção e sexo com vários parceiros.
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Segundo a ginecologista e obstetra Dra. Erica Mantelli, os primeiros sinais chegam com corrimentos com mau cheiro, sangramento vaginal fora do período de menstruação, dor na barriga e desconforto durante e após as relações sexuais. “O acompanhamento anual com o exame Papanicolau é sem dúvidas muito importante. Algumas pacientes podem não apresentar estes sintomas, mas mesmo assim podem estar com a infecção”, adverte.
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As infecções uterinas podem ser curadas caso sejam tratadas precocemente. Ademais, caso a mulher não tenha os sintomas apresentados, é perigoso afetar outras partes do corpo como ovários, trompas e endométrio, além de dificultar uma possível gravidez. “O tratamento é feito com antibióticos, antivirais e em alguns casos, anti-inflamatórios. É também viável o parceiro se submeter ao tratamento médico para eliminar os micro-organismos e prevenir a volta da infecção.”, concluiu a especialista.