© Reprodução
Rafael Henzel é um milagre. E ele tem consciência disso. Há um ano, o jornalista embarcava no avião da Lamia, que caiu próximo ao aeroporto de Medellín, na Colômbia, matando 71 pessoas, entre elas 19 jogadores da Chapecoense, que disputariam a final da Sul-Americana contra o Atlético Nacional. Mas Rafael e outras cinco pessoas conseguiram sair com vida.
PUB
"Sem ser presunçoso, somos seis milagres. É uma data muito difícil para todos nós, mais para quem perdeu, obviamente, mas uma data muito feliz para mim particularmente e creio que para a vida dos sobreviventes também. Independentemente do que a gente sentiu durante o ano, (é dia) de comemorar o aniversário hoje, à 1h15. A gente sente muito por todos que se foram, e jamais serão esquecidos, mas tem que agradecer a essa bênção que nós tivemos de estar aqui com nossos amigos e familiares", relatou Henzel, durante participação no Redação SporTV.
+ Um ano após acidente, relembre as vítimas da tragédia da Chapecoense
"É muito estranho para mim ver alguém falar do acidente porque me coloca de novo lá dentro. É diferente vendo outra pessoa falando sobre o acidente. A gente teve o Torino em 49, o Manchester, mas esse... da maneira como foi... 71 pessoas perderam a vida, e você estava lá dentro. É algo surreal, é surreal, eu e os meus cinco irmãos de morro, que nasceram e renasceram comigo lá ".
Entre as vítimas, mais de 20 profissionais da imprensa, amigos de Henzel, que ele faz questão de lembrar durante a participação no programa:
"É um dia difícil, um dia de reflexão, amanhã também, porém é um dia que a gente tem que passar, enfrentar, como a gente enfrentou tudo até agora na nossa vida".