©  REUTERS/Benoit Tessier
O governo de Israel ameaçou retirar seu aporte financeiro das três primeiras etapas da tradicional prova de ciclismo Giro d'Italia após a organização usar o termo "Jerusalém Ocidental" no site do evento. Nesta quinta-feira (30), um comunicado assinado pelos ministros de Esporte e Cultura, Miri Regev, e de Turismo, Yariv Levin, advertiu a organização da prova que se o termo não for alterado "o governo israelense não participará da iniciativa".
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"Jerusalém é a capital de Israel. Não existe Ocidental e Oriental. Jerusalém é uma cidade unida. Aquela publicação é uma infração do acordo com o governo israelense. Se não mudar, Israel não vai participar do evento", diz ainda a nota conjunta.
Segundo o jornal pró-governo "Israel Hayom", os Ministérios chegaram à conclusão que o uso desse termo "trata-se de um elemento de pressão pró-palestino, que busca afirmar que Jerusalém não faz parte de Israel".
Nesta quarta-feira (29), a organização divulgou o percurso da 101ª edição da tradicional prova de ciclismo que, pela primeira vez, começará fora da Europa. De acordo com o trajeto, o Giro começará no dia 4 de maio e terminará no dia 27 em frente ao Coliseu, em Roma.
A organização não se pronunciou oficialmente sobre a nota, mas o site do evento já não apresenta nesta quinta-feira o termo "West Jerusalem" na rota da competição. (ANSA)