© Reprodução/RPC
Duas educadoras acusadas de torturar crianças de dois e três anos em uma creche municipal de Rondon, no Paraná, estão foragidas da polícia. Elas são alvo de mandados de prisão preventiva. Por envolver menores, o motivo das prisões não foi divulgado pela Justiça.
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Após recebimento de denúncias de maus tratos pela Secretaria de Educação do município, no fim de outubro, foram instaladas câmeras de segurança na creche. Como cita o "G1", os equipamentos registraram as agressões, mas as imagens não foram divulgadas.
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O Ministério Público do Paraná (MP-PR) alega que várias crianças foram submetidas a intenso sofrimento físico e psicológico por meio da aplicação de castigos, como empurrões, puxões de cabelo e de orelha, apertões, entre outras formas de agressão.
A Polícia Militar (PM) informou ao site que uma das educadoras, que mora na cidade, não foi localizada em duas tentativas de cumprimento da ordem de prisão. Os familiares da acusada disseram que o advogado dela entrou com um pedido de habeas corpus e a orientou a não se entregar.
O outro mandado, da educadora que mora em Paraíso do Norte, está sob a responsabilidade da Polícia Civil deste município. Segundo os policiais, foram feitas várias tentativas de cumprimento do mandado, sem sucesso. A família da educadora disse que não sabe o paradeiro dela.