©  Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians
Dono de 40% dos direitos econômicos de Guilherme Arana, jogador que teve em seus quadros por mais de uma década, o Corinthians conseguiu nas tratativas com o Sevilla e com os empresários do lateral aumentar o percentual a que teria direito da negociação.
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O valor base do negócio é 10 milhões de euros (R$ 38,8 milhões), mas cláusulas de desempenho podem elevar o total para 11 milhões (R$ 42,6 milhões). A venda já foi anunciada pelos dois clubes.
O Corinthians inicialmente receberá em torno de 5 milhões de euros (R$ 19,4 milhões), o que representa um percentual de 50%, portanto idêntico ao dos empresários que dividiam uma fatia de 60%.
Caso Arana cumpra as cláusulas de produtividade estabelecidas no negócio, o clube ficará mais próximo do que inicialmente exigia receber na transferência: uma fatia de 6 milhões de euros. Isso porque o Sevilla pagará mais 1 milhão de euros.
Esse valor extra, a exemplo do valor original, é repartido com os empresários. Dessa maneira, além dos R$ 19,4 milhões, o Corinthians alcançaria cerca de R$ 21 milhões na negociação.
A exemplo do que tem feito em vários negócios na atual administração, o Corinthians ainda conservará parte de direitos econômicos, o que permitirá aumentar o lucro com uma futura venda feita pelo Sevilla. O clube espanhol se torna dono de 80% de Arana, e deixa 20% divididos entre Corinthians (8%) e empresários (12%).
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O Sevilla acordou realizar metade do pagamento pela transferência à vista. Uma nova parcela, dentro de seis meses, irá saldar mais 25% do negócio. A quantia restante será paga em junho de 2019.
Guilherme Arana deve viajar até o dia 10 para concluir a transferência com o Sevilla. Ele assinará contrato válido por quatro temporadas e meia, portanto até junho de 2022.
Os empresários Fernando Garcia, Nílson Moura, Guilherme Miranda e Thiago Ferro são os sócios em direitos econômicos do lateral campeão brasileiro pelo Corinthians em 2015 e 2017. (Folhapress)